Querem vir comigo?
Vou levar-vos a um local que já muitos disseram que era o paraíso na terra, entre eles, à frente de uma câmara de televisão, José Hermano Saraiva, no programa, "Horizontes da Memória".
Talvez seja um exagero ou talvez não. A verdade é que ADORO! Vou lá todas as estações do ano, pelo menos uma vez.
Já lá levei muita gente e nunca desiludi ninguém, pelo contrário, todas as expectativas foram superadas.
Estão preparados? Roupa confortável e calçado prático para enterrar os pés na lama? Então, sigam-me!
Estão preparados? Roupa confortável e calçado prático para enterrar os pés na lama? Então, sigam-me!
Quando descemos a rampa que dá acesso ao parque da Cabreia, numa cinzenta tarde de Inverno, é este o cenário que vislumbramos, lindíssimo e coberto de folhas de cor vibrante.
Mais em baixo, deparamo-nos com esta casinha que é nada mais do que o WC. Sempre que lá vou, coincidência ou sorte, está sempre aberta, limpa e tem papel higiénico.
Em frente, corre o rio Mau.
Seguindo pela esquerda, encontramos mesas e bancos para picnics, um pouco por todo o lado, nos socalcos inclusive.
À medida que o som da água aumenta, o cenário é cada vez mais belo, e aumenta também a expectativa da tão esperada atracção principal.
Seguindo o som da água, para trás vão ficando alguns moinhos e pequenas quedas de água.
Há que ter sensibilidade e uma forte paixão pela Natureza, para reparar em todos os recantos deste espaço quase imaculado e tão acolhedor.
Há que ter sensibilidade e uma forte paixão pela Natureza, para reparar em todos os recantos deste espaço quase imaculado e tão acolhedor.
As várias pontes que atravessam o Rio Mau, bem como as cercas que nos protegem das quedas, estão tão bem disfarçadas (feitas com a matéria prima que a mãe Natureza nos dá), que parecem fazer parte do cenário natural.
Os amantes da fotografia, certamente param um pouco por todo lado, tentando captar os vários arrastamentos de água.
Chegámos à principal atracção. A fotografia da famosa cascata da Cabreia, com 25m de altura, não é a melhor, dado que a força das águas não permitiu que me aproximasse o suficiente (na altura usei uma lente 18-55mm, mesmo assim, ficou toda salpicada).
Podem ver em baixo uma foto mais apresentável da dita (captada sem tripé, no Verão).
Agora, vou subir, mas atenção, só os mais corajosos é que podem vir comigo. Cuidado! As folhas que cobrem o chão, são altamente escorregadias e o piso é irregular e húmido devido à queda de água. Todo o cuidado é pouco!
Chegámos, e agora, espasmem-se! Esta que vos escreve, que quando anda de câmara na mão e dispara por todo o lado, lamentavelmente, esqueceu-se de captar o cenário visto de cá de cima. No entanto, andei um pouco mais para a frente, e vi esta queda a primeira que dá acesso à cascata.
Ando uns metros mais para a frente, e a beleza deste espaço continua a surpreender, bem como as várias pequenas cascatas ao longo do leito do Rio Mau.
O parque da Cabreia situa-se em Silva Escura, Sever do Vouga, distrito de Aveiro.
Atenção: não confundir com a serra da Cabreira.
E termina assim a vossa visita guiada, espero que tenham gostado e que voltem sempre.
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